quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Guia da dona de casa (perfeita)

Corre pela internet um "documento" que se diz ter sido retirado da revista Good Housekeeping de 13 de Maio de 1955, que tem uma série de regras para a dona de casa. Senão vejamos:




Há quem diga que o conteúdo é falso, mas sabemos que nos anos 50, o papel da dona de casa era o de ter um lugar celestial para o marido, perfeitamente organizado e sem falhas. Mesmo sendo este documento falso, acaba por nos relembrar muito o que era esperado nesses tempos das mulheres. Pessoalmente acredito que seja verdadeiro, ou que tenha mudado muito pouco. Basta vermos alguns anúncios de TV bastante sexistas da altura, mostrando que as mulheres não sabiam tomar decisões ou que não eram inteligentes...
Como eu já disse, adoro aqueles tempos, mas não quer dizer que concorde cegamente com tudo...
De qualquer maneira, se retirarmos os exageros, até temos algumas boas dicas. Lá porque casámos, não quer dizer que simplesmente não nos sintamos interessadas nos assuntos dele. Ou que não possamos nos arranjar mais um bocadinho para quando ele chega do trabalho estarmos no nosso melhor.
O maior problema nos casamentos hoje em dia é o facto da mulher estar constantemente a falar sobre ela. Ela, ela, ELA! Claro que o séc. XXI nos deu bastante liberdade, até para falarmos sobre o que sentimos, mas isso não quer dizer que tenhamos de o fazer sempre com os nossos maridos! Temos as nossas melhores amigas para isso. O que até é bom, pois as mulheres entendem-se muito melhor.  :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ontem e hoje

Passeando por vários sites/blogs, por vezes deparo-me com textos que retratam tudo o que sinto, e penso: "quase que poderia ter sido eu a escrever isto." Passou-se o mesmo quando descobri este texto (partilho aqui um excerto) que li no site Donas de Casa Anónimas .
Vejam só:

"A dona de casa dos anos 50 tinha uma imagem de esposa perfeita, casa sempre limpinha, comida na hora certa na mesa, impecável para o marido… Mulheres de carreira, naquela época, não eram tidas como boas esposas. A obrigação em ser dona de casa não era uma coisa agradável para muitas, então veio a revolução.
Mulheres queimaram sutiãs, foram as ruas e exigiram poder trabalhar fora e escolher carreira. Elas conseguiram. Ao exigir o direito de trabalhar, gerou-se uma certa obrigação de fazê-lo, do contrário você estaria contra os princípios de quem lutou por seus direitos de sair de casa… Aí é que está… O direito, deveria ser o de escolha!
E como ficaram as que ainda preferiam ser donas de casa? Sim, existiam as que queriam ficar em casa! Adquirimos a obrigação de trabalhar fora e ainda continuar mantendo a casa, ou podemos escolher fazer bem uma coisa, o que mais gostamos? Creio que passamos pelos dois extremos: a obrigação de ficar em casa e a obrigação de trabalhar fora. Agora estamos tentando achar um meio termo para tudo isso. A mulher poder trabalhar fora, implicou em muitas mudanças para toda família e só agora estamos conseguindo equilibrar os direitos e as obrigações.
Vamos analisar. A dona de casa limpa a casa sim, mas também cuida de finanças, moda, decoração, jardinagem, sabe instintivamente sobre psicologia (só assim para lidar com as crianças, o marido que chega irritado do trabalho e conseguir um lar equilibrado), sabe lidar como ninguém com o tempo e organização das tarefas… Essas são apenas algumas das várias faces que a dona de casa tem e que nem todo mundo repara, porque além de tudo, a dona de casa é modesta."

Não é verdade..? 


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bom dia!

Olá!
E aqui estou, depois de algum tempo ponderando se deveria começar este blog ou não, decidi-me, e cá estou.
Como já leram, sou uma dona de casa a tempo inteiro, mãe, esposa, e adoro sê-lo. E sabem, desde que ando pela internet a ler vários tipos de blogs, que me apercebi que as donas de casa são menosprezadas, quase que têm medo de dizê-lo, pois são atacadas. Sim, já vi isso... Se dizes que sonhas em ser dona-de-casa, é-te passado automaticamente um atestado de burrice. "God forbid" se não desejamos ter uma carreira e competir com os homens! Não, hoje em dia, mulher que é mulher, tem de ser super-mulher. Tem de ter uma carreira, ter filhos, fazer tudo ou mais do que os homens (recebendo menos dinheiro que eles), e depois ainda voltar para casa para cuidar da mesma, e ter tudo limpinho e em ordem. E sempre me perguntei: Porquê??
Será que só assim nos sentimos realizadas? Já se perguntaram porque há tantos casamentos falhados hoje em dia? Porque é que as crianças deixaram simplesmente de ter respeito pelos pais? 
Depois atacam-nos com o movimento feminista, com tantas mulheres que lutaram para termos direito de voto, e para podermos trabalhar fora do lar. E acreditem ou não, respeito imenso essas mulheres, que lutaram pelo que acreditavam, contra tudo e todos. O que ainda não repararam é que essas mesmas mulheres lutaram pelo direito de escolha da mulher. Nunca disseram que era mau ficar em casa, ou que era menos digno. Por isso não nos ataquem por escolhermos o nosso caminho, por favor.

Bem, espero que gostem deste cantinho, vamos falar de imensas coisas.
E, por favor, não tenham vergonha de dizer que são donas-de-casa, com o orgulho que vos é devido!