Passeando por vários sites/blogs, por vezes deparo-me com textos que retratam tudo o que sinto, e penso: "quase que poderia ter sido eu a escrever isto." Passou-se o mesmo quando descobri este texto (partilho aqui um excerto) que li no site Donas de Casa Anónimas .
Vejam só:
"A dona de casa dos anos 50 tinha uma
imagem de esposa perfeita, casa sempre limpinha, comida na hora certa na
mesa, impecável para o marido… Mulheres de carreira, naquela época, não
eram tidas como boas esposas. A obrigação em ser dona de casa não era
uma coisa agradável para muitas, então veio a revolução.
Mulheres queimaram sutiãs, foram as ruas
e exigiram poder trabalhar fora e escolher carreira. Elas
conseguiram. Ao exigir o direito de trabalhar, gerou-se uma certa
obrigação de fazê-lo, do contrário você estaria contra os princípios de
quem lutou por seus direitos de sair de casa… Aí é que está… O direito,
deveria ser o de escolha!
E como ficaram as que ainda preferiam
ser donas de casa? Sim, existiam as que queriam ficar em
casa! Adquirimos a obrigação de trabalhar fora e ainda continuar
mantendo a casa, ou podemos escolher fazer bem uma coisa, o que mais
gostamos? Creio que passamos pelos dois extremos: a obrigação de ficar
em casa e a obrigação de trabalhar fora. Agora estamos tentando achar um
meio termo para tudo isso. A mulher poder trabalhar fora, implicou em
muitas mudanças para toda família e só agora estamos conseguindo
equilibrar os direitos e as obrigações.
Vamos analisar. A dona de casa limpa a
casa sim, mas também cuida de finanças, moda, decoração, jardinagem,
sabe instintivamente sobre psicologia (só assim para lidar com as
crianças, o marido que chega irritado do trabalho e conseguir um lar
equilibrado), sabe lidar como ninguém com o tempo e organização das
tarefas… Essas são apenas algumas das várias faces que a dona de casa
tem e que nem todo mundo repara, porque além de tudo, a dona de casa é
modesta."
Não é verdade..?
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