segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ontem e hoje

Passeando por vários sites/blogs, por vezes deparo-me com textos que retratam tudo o que sinto, e penso: "quase que poderia ter sido eu a escrever isto." Passou-se o mesmo quando descobri este texto (partilho aqui um excerto) que li no site Donas de Casa Anónimas .
Vejam só:

"A dona de casa dos anos 50 tinha uma imagem de esposa perfeita, casa sempre limpinha, comida na hora certa na mesa, impecável para o marido… Mulheres de carreira, naquela época, não eram tidas como boas esposas. A obrigação em ser dona de casa não era uma coisa agradável para muitas, então veio a revolução.
Mulheres queimaram sutiãs, foram as ruas e exigiram poder trabalhar fora e escolher carreira. Elas conseguiram. Ao exigir o direito de trabalhar, gerou-se uma certa obrigação de fazê-lo, do contrário você estaria contra os princípios de quem lutou por seus direitos de sair de casa… Aí é que está… O direito, deveria ser o de escolha!
E como ficaram as que ainda preferiam ser donas de casa? Sim, existiam as que queriam ficar em casa! Adquirimos a obrigação de trabalhar fora e ainda continuar mantendo a casa, ou podemos escolher fazer bem uma coisa, o que mais gostamos? Creio que passamos pelos dois extremos: a obrigação de ficar em casa e a obrigação de trabalhar fora. Agora estamos tentando achar um meio termo para tudo isso. A mulher poder trabalhar fora, implicou em muitas mudanças para toda família e só agora estamos conseguindo equilibrar os direitos e as obrigações.
Vamos analisar. A dona de casa limpa a casa sim, mas também cuida de finanças, moda, decoração, jardinagem, sabe instintivamente sobre psicologia (só assim para lidar com as crianças, o marido que chega irritado do trabalho e conseguir um lar equilibrado), sabe lidar como ninguém com o tempo e organização das tarefas… Essas são apenas algumas das várias faces que a dona de casa tem e que nem todo mundo repara, porque além de tudo, a dona de casa é modesta."

Não é verdade..? 


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